Desde janeiro o Brasil aplicou vacinas em 40 milhões de pessoas. 12 milhões delas já tomaram duas doses da CoronaVac ou da AstraZeneca. O ideal é tomar a segunda dose da mesma vacina aplicada na primeira, mas algumas vezes ocorreram trocas acidentais.

O que fazer nesses casos?

De acordo com o Ministério da Saúde, é importante que as autoridades locais registrem esses incidentes no sistema e-SUS Notifica, como um erro de imunização. A partir daí, os casos são monitorados para acompanhar se ocorreu algum efeito colateral.

Casos de imunização com vacina trocada de covid-19 são monitorados – © Edemir Rodrigues/Subcom

No estado de Sergipe, a força-tarefa que combate a pandemia acompanha o caso de três idosos que tomaram a primeira dose da CoronaVac e, três semanas depois, uma dose da AstraZeneca.

O professor do Departamento de Farmácia da Universidade Federal de Sergipe e responsável pela força-tarefa, Lysandro Borges, afirma que, mesmo com vacinas diferentes, os idosos produziram anticorpos contra a covid-19.

Os pesquisadores vão acompanhar os pacientes durante três meses para saber se a quantidade de anticorpos aumentou e se a proteção é duradoura.

Mesmo com o cenário positivo, o professor Lysandro Borges destaca que a orientação ainda é tomar as duas doses da mesma vacina.

No Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação, o Ministério da Saúde avalia que quem toma doses de vacinas diferentes não pode ser considerado como devidamente imunizado. Mas, neste momento, não recomenda a administração de doses adicionais de vacinas contra a covid-19.

? © Saul Schramm/Subcom

Rádio Centro Cajazeiras via Agência Brasil

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