Dakota Johnson revela clima tenso nos bastidores de Cinquenta Tons de Cinza: “Era psicótico!” ? © Reprodução

Dakota Johnson descreveu a produção de ‘Cinquenta Tons de Cinza’ como “psicótica” em uma nova matéria de capa para a revista norte-americana Vanity Fair.

A atriz, que ganhou fama internacional após ser escalada como a protagonista Anastasia Steele na franquia de três filmes, disse que fazer a trilogia foi complicado em parte por causa da “autora dos livros, EL James, que manteve o controle criativo sobre as adaptações cinematográficas.

“Me inscrevi para fazer uma versão muito diferente do filme que acabamos fazendo”, disse Johnson. “[EL James] tinha muito controle criativo, o dia todo, todos os dias, e ela apenas exigia que certas coisas acontecessem. Havia partes dos livros que simplesmente não funcionariam em um filme, como o monólogo interno, que às vezes era incrivelmente brega. Não funcionaria para dizer em voz alta. Sempre foi uma batalha. Sempre. Quando fiz o teste para esse filme, li um monólogo de ‘Persona’ e fiquei tipo, ‘Ah, isso vai ser muito especial.’”

A atual namorada de Chris Martin também disse que fazer a trilogia “se tornou algo louco”, acrescentando: “Houve muitos desentendimentos diferentes. Nunca consegui falar sobre isso com sinceridade, porque você quer promover um filme da maneira certa, e estou orgulhosa do que fizemos no final das contas e tudo acaba do jeito que deveria, mas foi complicado.”

“Nós fazíamos as tomadas do filme que [James] queria fazer, e então fazíamos as tomadas do filme que queríamos fazer”, continuou Johnson. “Na noite anterior, eu reescrevia cenas com o diálogo antigo para adicionar uma linha aqui e ali. Era tipo um caos o tempo todo.”

Mesmo com as dificuldades nos bastidores, Johnson reforça que não guarda arrependimentos ou uma relação ruim seja com a autora seja com a franquia que a catapultou para um novo patamar de visibilidade em Hollywood.

“Se eu soubesse na época que seria assim, acho que ninguém teria feito isso”, disse Johnson. “Teria sido como, ‘Oh, isso é psicótico.’ Mas não, não me arrependo… Há coisas que ainda não posso dizer porque não quero prejudicar a carreira de ninguém e não quero prejudicar a reputação de ninguém, mas tanto Jamie [Dornan] quanto eu fomos tratados de verdade. [James] é uma mulher muito legal, e ela sempre foi gentil comigo e sou grato por ela querer que eu estivesse nesses filmes.”

“Olha, foi ótimo para nossas carreiras”, concluiu Johnson. “Tão incrível. Sortudo. Mas foi estranho. Tão, tão estranho.”

Sobre sua relação profissional com o parceiro de cena Jamie Dorman, ela negou qualquer rumor de que a dupla não se dava bem no set. “Nunca houve um momento em que não nos demos bem. Eu sei que é estranho, mas ele é como um irmão para mim. Eu o amo tanto, tanto, tanto. E nós estávamos realmente lá um para o outro. Tínhamos que realmente confiar um no outro e nos proteger”, compartilhou Dakota à Vanity Fair.

Dakota continuou: “Estávamos fazendo as coisas mais estranhas há anos, e precisávamos ser uma equipe: ‘Não vamos fazer isso’ ou ‘Você não pode fazer esse ângulo de câmera’. Sam não voltou a dirigir depois do primeiro filme e, como mulher, trouxe uma perspectiva mais suave. James Foley passou a dirigir, e ele é um homem interessante. Era diferente fazer essas coisas bizarras com um homem atrás da câmera. Apenas uma energia diferente. Há coisas que ainda não posso dizer porque não quero prejudicar a carreira de ninguém e não quero prejudicar a reputação de ninguém, mas Jamie e eu fomos muito bem tratados. Erika é uma mulher muito legal, e ela sempre foi gentil comigo e sou grata por ela querer que eu estivesse nesses filmes.”

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Rádio Centro Cajazeiras via Vanity Fair

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