(Foto: Jefferson Rudy/ Agência Senado)

Os beneficiários do Bolsa Família voltaram a receber o benefício agora em janeiro. Ele estava suspenso desde abril do ano passado, quando o governo federal começou a pagar as parcelas do Auxílio Emergencial, que era mais vantajoso. A última foi paga em 23 de dezembro.

95% das famílias brasileiras que recebem o Bolsa Família migraram para o Auxílio Emergencial no ano passado. Segundo o Ministério da Cidadania, de acordo com dados de novembro de 2020, 12,4 milhões famílias, do total de 14,2 milhões cadastradas no programa, estavam recebendo o Auxílio.

Foram 5 parcelas de R$ 600 – ou R$ 1.200, em alguns casos – e depois, 4 de R$ 300 ou R$ 600. Já o valor médio pago pelo Bolsa Família gira em torno de R$ 190.

A diarista Lígia Câmara, que mora na Cidade Ocidental, região do entorno do Distrito Federal é beneficiária do Bolsa Família e conta que teve menos oportunidades de conseguir trabalho durante a pandemia. Mãe de dois meninos, Lígia foi beneficiada pelo auxílio emergencial no ano passado e está apreensiva com o fim do pagamento.

Lígia sabe que vai ter que se adaptar novamente aos recursos menores do Bolsa Família. Ela disse que tentou se preparar para esse momento, e que pretendia economizar parte do valor recebido pelo auxílio emergencial. Mas, isso não foi possível, porque, segundo ela, os comerciantes também reajustaram os preços de produtos básicos desde que o auxílio chegou.

Se o beneficiário do auxílio emergencial estiver com o pagamento de alguma parcela atrasado, deve procurar orientação no aplicativo da Caixa.

Já para quem pretende conseguir o Bolsa Família, é preciso separar documentos como RG, CPF, carteira de trabalho, comprovante de residência e documentos de outros membros da família, e depois ir até o Cras, a Secretaria de Serviço Social da sua cidade, para solicitar o cadastramento.

Exatas News via Agência Brasil

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