Rosimeire de Almeida, de 52 anos, policial civil aposentada, fazia exercícios físicos por recomendação médica, mas parou de ir à academia com o agravamento da pandemia de covid no país. Com isso, começou a sentir diferença na qualidade de vida.

E Rosimeire não está só. Um estudo feito pela Universidade de São Paulo (USP) com 34 mulheres entre 50 e 70 anos mostrou que a queda no nível de atividade física imposta pela quarentena causou muitos prejuízos à saúde.

A pesquisa que tinha como objetivo analisar os efeitos de diferentes programas de treinamento físico em voluntários de diversos perfis, acabou mudando com a pandemia. E passou a analisar a saúde das mulheres que já tinham sido chamadas para a primeira pesquisa. Assim, foi possível comparar, por meio de exames de sangue e questionários, como estava a saúde delas antes e durante a pandemia. 

Em 16 semanas de isolamento, os pesquisadores registraram um aumento de 39,8% na taxa de insulina, na média, e aumento no nível de colesterol total de 8%, na média também, o que representa risco de diabetes e problemas cardiovasculares.

Segundo o professor Carlos Bueno Junior da Escola de Educação Física de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, a pesquisa deve servir de alerta para necessidade de políticas públicas de promoção de atividades físicas como forma de evitar doenças crônicas.

E a recomendação do professor Carlos Bueno para as pessoas que vão buscar práticas de exercícios físicos em plataformas online é procurar também profissionais para mais orientações, especialmente os idosos e pessoas com limitações físicas.

? © Reprodução/Internet

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