Com o decreto de emergência por causa da covid-19, da dengue e das enchentes, o Acre pediu apoio ao governo federal.

O secretário nacional de Defesa Civil, Alexandre Lucas, seguiu para o Acre e deve ajudar na elaboração de um plano de ações emergenciais para evitar um possível colapso por causa das cheias, inclusive com o fechamento da BR-364 devido à enchente do rio Madeira.

De acordo com o pesquisador em geociências do Serviço Geológico do Brasil, Marcus Suassuna, o rio Madeira não corta o Acre, mas pode deixar o estado ilhado, como já aconteceu em 2014. Em relação aos outros rios do Acre, e analisando alguns cenários, Suassuna acredita que as cidades já estão vivendo o pior cenário.

Mas quem está no estado tem um olhar mais pessimista. O coordenador da Defesa Civil estadual, Eudemir Gomes Bezerra, explica que já são dez municípios totalmente alagados e as vazantes estão lentas por causa da saturação do solo.

A previsão ainda é de muita chuva até meados de março. No momento, o Acre está sob alerta laranja do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A possibilidade é de mais de 100 milímetros de chuva por dia e risco de mais alagamentos, deslizamentos e transbordamentos.

? © Reprodução/Instagram/Gladson Cameli

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