Pessoas em situação de rua são vulneráveis aos impactos provocados pelos extremos climáticos 📸 © Ag. Sorocaba Notícias

Pessoas em situação de rua sofrem com dificuldade de acesso a água em dias de calor extremo em São Paulo, mas além de ações emergenciais, é preciso pensar em adaptar as cidades para os eventos extremos do clima.

Essa semana, os termômetros ultrapassaram a casa dos 35ºC e umidade do ar abaixo de 35% na capital paulista.

Encontrar água para beber e sombra para se esconder do sol foi um desafio para as mais de 53 mil pessoas que vivem em situação de rua em São Paulo. Uma população maior que a de quase 90% das cidades brasileiras, segundo o último censo do IBGE.

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Desde a semana passada, a prefeitura de São Paulo organizou pela primeira vez a operação Altas Temperaturas, com a distribuição de garrafinhas de água, frutas e bonés.

Mas para quem atua nas ruas, como André Soler, Fundador da SP Invisível, as medidas são insuficientes.

A SP invisível também fez um mutirão para reforçar a distribuição de água não apenas em São Paulo, mas em outras 11 cidades do país que enfrentam temperaturas extremas.

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Para a professora Denise Duarte, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP distribuir garrafinhas de água são parte da resposta, mas os eventos extremos vão exigir mudanças estruturais, como a criação de espécies de oasis urbanos.

Para Denise, essas estruturas beneficiariam não apenas quem está morando nas ruas, mas todas as pessoas que precisam se locomover pelas cidades.

Na tarde dessa quarta-feira (27), choveu forte na capital paulista e a temperatura na capital reduziu. E em tempos extremos, mudanças drásticas de temperatura. A previsão é que nos próximos dias, a cidade registre uma queda de até 14 ºC. As informações são da Agência Brasil.

📸 © José Cícero/Agência Pública

Rádio Centro Cajazeiras

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