Diagnóstico precoce. A indicação e tomada de decisões sobre o tratamento do câncer de mama depende disso para ter mais chances de cura. Mas a pandemia fez com que muitas mulheres deixassem esse cuidado de lado.

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47% das brasileiras não procuraram o médico para fazer acompanhamento preventivo este ano. No ano passado, 62% também não realizaram exames. É o que indica um levantamento feito por um instituto de pesquisa privado a pedido da farmacêutica Pfizer divulgado nesta terça-feira.

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Os números mostram que, aos poucos, as pacientes estão voltando aos consultórios. A psico-oncologista e presidente da organização não-governamental Oncoguia, Luciana Holtz, ressalta que é fundamental buscar esse atendimento mesmo no cenário atual.

De acordo com a pesquisa, ainda falta clareza sobre o autoexame. 21% das mulheres responderam que não sabiam que o procedimento só identifica tumores com mais de dois centímetros, o que pode apontar que o câncer está em um nível avançado. E o diagnóstico tardio dificulta o tratamento. Por isso, é preciso procurar um médico, fazer os exames e retornar com os resultados.

Moradora do Rio de Janeiro, Anna Carolina Fernandes convive com um câncer de mama metastático desde 2013, sem cura. Ela alerta para a necessidade da prevenção.

A pesquisa foi realizada com 1.400 mulheres, a partir de 20 anos, da capital de São Paulo e das regiões metropolitanas de Belém, Brasília, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro.

? © Laís Pompeu/FCecon

Rádio Centro Cajazeiras via Agência Brasil

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