|🐯 Influenciadores são alvo de ação por organização criminosa ligada ao ‘jogo do tigrinho’
A Polícia Civil de Alagoas, por meio da Delegacia de Estelionatos, comandada pelo delegado Lucímério Campos, encerrou nesta semana a Operação “Game Over” realizada para combater a prática ilícita do chamado jogo do Tigrinho.
A ação que contou também com a participação do delegado-geral Adjunto, Eduardo Mero, cumpriu mandados de busca e apreensão em residências de influenciadores alagoanos que estavam cometendo crime de estelionato ao incentivar seus seguidores a praticar esse tipo de jogo que tem trazido arruinado nas finanças das pessoas.
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Em entrevista coletiva, que contou ainds com a presença do secretário Executivo da Secretaria de Segurança Pública, delegado José Carlos André, foram revelados detalhes da operação.
Inicialmente, o delegado José Carlos destacou a nocividade do jogo para a sociedade, informando que algumas pessoas já chegaram a cometer o suicídio em virtude das dívidas que contraíram após se viciarem no Tigrinho. Por outro lado, os influenciadores ficaram cada vez mais ricos e ostentando sua riqueza.
O delegado Lucimério Campos disse que, depois de oito meses de investigação, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Estelionato e com o apoio de outros órgãos, cumpriu a decisão da 17ª Vara Criminal de busca e apreensão de diversos bens de influenciadores e pessoas que os assessoravam.
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Os mandados foram cumpridos nos bairros do Poço, Serraria, Jatiúca, Ouro Preto, Pajuçara e na cidade de Marechal Deodoro.
Entre os bens apreendidos estão três carros de luxo – dois Porsches e um Volvo –, um Fiat Fastback, uma lancha. além de joias, celulares, dinheiro e passaporte.
O valor dos bens apreendidos chega aos R$ 38 milhões e pode crescer com o andamento das investigações.
Nesta primeira fase, as buscas aconteceram nas residências de quatro influenciadores. Mas, segundo o delegado Lucimério Campos, o número de investigados envolvidos com o jogo do Tigrinho chega aos 40.
O delegado Eduardo Mero disse que, além da 17ª Vara Criminal, o trabalho da operação contou com o apoio do Ministério Público Estadual, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).
Ele acrescentou que as investigações vão continuar até que todos os envolvidos sejam responsabilizados.
|📸 © Reprodução/TV Globo
Rádio Centro Cajazeiras