⚖ Justiça condena todos os réus por 242 mortes em incêndio na Boate Kiss
O Tribunal do Júri de Porto Alegre condenou os quatro réus pela morte de 242 pessoas no incêndio da boate Kiss, em 2013.
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Mas a condenação dos réus foi suspensa em razão de um habeas corpus preventivo, concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a um dos sócios da boate.
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O júri composto por seis homens e uma mulher, decidiu pela condenação por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.
Os indiciados foram condenados, inicialmente, em regime fechado. A maior pena, de 22 anos e 6 meses foi aplicada a Elissandro Callegaro Spohr, um dos sócios da boate.
Mauro Londero Hoffmann foi punido com 19 anos e 6 meses de prisão, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista, e Luciano Bonilha Leão, produtor da Banda Gurizada Fandangueira, ambos condenados a 18 anos.
Durante a leitura da sentença, o juiz Orlando Faccini Neto lembrou que a dor dos sobreviventes e das famílias enlutadas, não pode ser naturalizada.
Bruno de Menezes, advogado de defesa de Mauro Hoffmann, sócia da boate Kiss, disse que vai analisar a sentença para decidir se entra com recurso.
O incêndio aconteceu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, durante o show da banda Gurizada Fandangueira, quando o vocalista acionar um sinalizador, em cima do palco.
As chamas tomaram conta do local, provocando a morte de 242 pessoas. Mais de 600 pessoas ficaram feridas.
O julgamento que começou no dia primeiro de dezembro é o mais longo da história do Rio Grande do Sul.
? © Fernando Frazão/Agência Brasil
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