?️♀️?️♂️ Brasileiros se exercitaram menos durante pandemia gerando impacto de R$300 milhões ao SUS
Os brasileiros se exercitaram menos desde o início da pandemia de covid 19, e essa redução na atividade física causou impacto de R$300 milhões ao Sistema Único de Saúde, somente com internações, nesse período.
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É o que aponta a pesquisa “Implicações socioeconômicas da inatividade física: panorama nacional e implicações para políticas públicas”, feita pela Universidade Federal Fluminense. O estudo, que analisou o gasto do SUS com pessoas a partir dos 40 anos de idade, aponta que a falta de atividade física está associada à incidência de diversas doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão, diabetes, problemas no intestino e doenças do coração.
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A pesquisa concluiu ainda que a escolaridade e a renda estão associadas à maior falta de exercícios físicos. Seis em cada dez indivíduos com até sete anos de estudos são sedentários. Essa média cai para quatro a cada dez, entre pessoas com 12 anos ou mais de escolaridade. Também foi revelado que o nível de inatividade é maior entre mulheres do que entre homens.
O relojoeiro Rui Molinari, de 63 anos, que mora em São Paulo, faz parte do grupo que se exercitou menos desde que a pandemia começou. Por medo de contrair a covid, ele reduziu a frequência das caminhadas.
Marco Antônio Vargas, coordenador executivo da pesquisa, e subchefe do Departamento de Economia da Universidade Federal Fluminense, afirma que é preciso políticas públicas para incentivar a atividade física, para reverter esses dados, e reduzir o custo que a saúde pública gasta.
Dados recentes da Organização Mundial de Saúde, a OMS, revelam que um em cada quatro adultos, e quatro em cada cinco adolescentes, não fazem atividades físicas regulares suficientes para atender às recomendações globais estabelecidas pelo órgão.
Ainda segundo a OMS, 27% da população global não atinge os níveis mínimos desejáveis de atividade física durante a semana. Na América Latina e no Caribe, 39% das pessoas são fisicamente inativas. O Brasil lidera, com 47% da população abaixo dos índices recomendados.
? © Michael Dantas/Ag. Amazonas
Rádio Centro Cajazeiras via Agência Brasil