Cinco meses após a tentativa malsucedida de uma paralisação, os caminhoneiros anunciam greve nacional a partir da meia-noite da próxima segunda-feira (26). A categoria cobra promessas “não cumpridas” pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que recebeu muitos votos dos motoristas de caminhão nas eleições de 2018.

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Pelo menos por enquanto segundo levantamento junto com sindicatos da categoria não deve afetar ou impactar o estado da Paraíba pelo menos a principio, já que não há uma completa adesão da categoria, uma unidade.

Dentre as cobranças, estão a redução do preço dos combustíveis, a efetivação do piso mínimo e a liberação de pedágio para veículos sem carga.

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Em fevereiro, o movimento de greve não vingou porque entidades de classe próximas ao governo e caminhoneiros simpatizantes de Bolsonaro encararam a proposta como protesto político. Segundo a reportagem do UOL, a divisão da classe continua, mas a expectativa é que a adesão agora seja maior.

Arrependidos

“Quem manda na Petrobras é o presidente, ele pode acabar com o preço de paridade internacional”, argumenta o presidente da CNTRC. “Bolsonaro disse que ia apoiar os caminhoneiros, mas nunca fez nada por nós. Muitos motoristas se arrependem de ter apoiado ele.”

Junior Almeida, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga de Ourinhos e Região, por sua vez, acredita que a paralisação não vai vingar.

“Não há união nem para ajudar um companheiro na estrada, como vão falar em greve?”, criticou ele, em vídeo publicado no Instagram.

Apoiadores do presidente Bolsonaro infiltrados nos grupos de mensagem dos profissionais enviam textos desencorajando a paralisação.

? © Agência Brasil

Rádio Centro Cajazeiras via Metrópoles

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