A procura por  informações sobre tratamentos para abandonar o hábito de fumar aumentou após a pandemia. A informação foi divulgada pelo Inca, Instituto Nacional de Câncer, em um webinar lembrando o Dia Nacional de Combate ao Fumo, lembrado no dia 29 deste mês.

O objetivo da data é reforçar ações de sensibilização sobre os danos do tabagismo, em especial para adoção de medidas nas esferas governamentais. O Inca também disponibilizou atendimento e debates em grupos de whatsapp para quem busca apoio na difícil tarefa de abandonar o cigarro.

A psicóloga e representante da Divisão de Controle do Tabagismo do Inca, Vera Borges, alerta para a  importância de parar de fumar, especialmente durante a pandemia.

O tema deste ano é “Tabagismo e Coronavírus: Mais um motivo para você parar de fumar”. O vício do cigarro está entre os dez fatores que aumentam os riscos de morte por Covid, além de ser fator relevante para as formas mais graves da doença.

O  pesquisador André Szklo, da Divisão de Pesquisa Populacional do INCA, autor do estudo “As interferências da indústria do tabaco no Brasil”, apurou que essa interferência contribui para aumentar o número de jovens que começam a fumar.

O tabagismo é considerado uma pandemia pediátrica, devido à idade em que seu impacto começa a ser sentido. Estima-se que em todo o mundo 1,2 bilhão de pessoas sejam tabagistas.

Por ano, mais de 8 milhões de pessoas morrem de doenças relacionadas ao hábito de fumar. No Brasil, são 22 milhões de fumantes, vício que causa 428 mortes por dia, ou mais de 150 mil por ano.

O tabagismo custa ao país, R$57 milhões por ano, com as doenças e óbitos decorrentes do vício.

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