A fome é um problema mais frequente em famílias chefiadas por mulheres. A insegurança alimentar é um problema que afeta cerca da metade das famílias chefiadas por homem no país: 47%delas. Mas é um fantasma que atormenta praticamente 64% das famílias chefiadas por mulheres.

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Os números estão na pesquisa feita pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional e são confirmados por um outro estudo do Grupo de Alimentos por Justiça.

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Essa segunda pesquisa mostra que o problema é ainda maior. A fome afeta 60% das famílias chefiadas por homens e 74% dos lares chefiados por mulheres.

As duas pesquisas foram divulgadas no primeiro trimestre de 2021, mas o estudo comparativo que mostra como a desigualdade de gênero se manifesta na mesa das famílias foi feito pela Rede Brasileira de Mulheres Cientistas e foi divulgado na última sexta-feira (11).

Cátia Grisa, pesquisadora na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que a insegurança alimentar é um problema que vem crescendo desde o início da crise econômica, em 2014, agravou-se com a redução de programas sociais de distribuição de renda e ganhou força com a pandemia de coronavírus.

Em 2013, o Brasil registrou o menor índice de insegurança alimentar grave na história: 3,2%. No ano seguinte, o país saiu do Mapa da Fome das Nações Unidas, mas desde 2017, o IBGE vem registrando o crescimento da insegurança alimentar no país.

? © Reprodução / Internet

Rádio Centro Cajazeiras

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