Embora os indicadores oficiais demonstrem uma queda no desemprego e sinais de  início da retomada econômica do país, o cenário ainda é muito ruim quando comparado com o ano anterior, e a pesquisa indica que a maior parte dos entrevistados, mesmo comprando presentes, tem intenção de moderar as despesas neste Dia das Crianças. Dessa forma, a maioria garante que pretende gastar menos ou o mesmo valor do ano passado: 36% querem gastar menos, 32% pretendem gastar a mesma quantia, e apenas 17% dizem que irão gastar mais.

? Cerca de 72% dos consumidores planejam ir às compras no Dia das Crianças

Para os que desejam diminuir as despesas, as principais justificativas passam pelo orçamento apertado/situação financeira difícil (54%), pelo desejo de economizar (43%), o aumento da inflação (24%), o fato de estar desempregado (22%) e o desejo de priorizar o pagamento de dívidas em atraso (21%). Por outro lado, a maior parte dos que vão ampliar os gastos garantem querer comprar um presente melhor (55%), enquanto 49% afirmam que os preços estão mais altos.

Tendo em vista a quantidade de itens que devem ser comprados, três em cada dez entrevistados vão adquirir dois presentes (31%), enquanto 27% pretendem comprar somente um presente, e 18%, três presentes. Em média, os consumidores vão adquirir 2,3 presentes. O gasto médio deve ser de R$ 209,33 com todos os presentes na data, valor bastante parecido à intenção de compras da pesquisa de 2019 (R$ 198,79).

Considerando as formas de pagamento que deverão ser mais utilizadas, 82% garantem que pretendem pagar à vista, especialmente em dinheiro (49%) e no cartão de débito (31%). Ao mesmo tempo, 36% optarão pelo parcelamento, sobretudo no cartão de crédito (32%). A média será de 4,0 parcelas, o que significa que essas pessoas estarão pagando pelos presentes até o início de 2021.

“Uma vez que há maior propensão dos consumidores para o pagamento à vista, vale a pena o empresário buscar recursos para incentivar clientes a pagarem suas compras nesta modalidade, o que irá gerar maior fluxo de caixa, além de economia com taxas de cartão e antecipação bancária”, afirma o presidente da CNDL, José César da Costa.

De acordo com a pesquisa, 83% dos consumidores pretendem fazer pesquisa de preço antes das compras, sendo que 76% pretendem pesquisar os preços pela internet, principalmente em sites e aplicativos (65%).

Já 70% vão pesquisar preços sem o auxílio da internet, principalmente nas lojas de rua (38%) e de shopping (36%).

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