Cerca de 5,8 milhões de brasileiros foram atingidos por links maliciosos somente no mês passado e mais de 3 milhões já foram vítimas do golpe de clonagem de WhatsApp só neste ano. O cálculo é do laboratório especializado em segurança digital da PSafe (dfndr lab), que realizou um novo levantamento sobre o panorama da cibersegurança no Brasil com base em registros de julho.

O estudo identificou 40 mil links de golpes ativos no período. Para ter acesso ao WhatsApp clonado da vítima, os fraudadores se apropriam do código de ativação do mensageiro, enviado por mensagem de SMS ao celular do usuário. Um dos procedimentos mais usados pelos criminosos para clonar as contas do aplicativo de mensagens consiste em acessar ilegalmente as conversas da vítima e se passar por ela para pedir dinheiro a parentes e amigos, que são instruídos a fazer depósitos em contas de terceiros.

Outras formas de aplicar esses golpes envolvem o roubo de dados em sites de vendas, a utilização de nomes de artistas ou de marcas famosas e a clonagem de números junto às operadoras de telefonia.

Os criminosos também têm utilizado como mote uma falsa pesquisa sobre a Covid-19. Eles entram em contato, se identificando como pesquisadores de um instituto conhecido e perguntam se a vítima ou algum conhecido já teve os sintomas do coronavírus. Ao fim da ligação, o criminoso pede um código PIN de seis dígitos enviado por SMS ao celular da vítima, que supostamente seria usado para validar a pesquisa. De posse desse código, o criminoso consegue invadir o WhatsApp.

Via Extra

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