91,1% dos estudantes de ensino superior particular e 94,2% dos estudantes de instituições públicas relataram ter tido problemas de saúde mental durante a pandemia e dificuldades para se concentrar nas aulas remotas. Enquanto 93% dos professores relataram stress, fadiga e cansaço físico e mental por estarem trabalhando mais horas no modelo remoto do que no presencial.

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Os dados são da 2ª pesquisa de adoção de aulas online apresentados, nesta quinta-feira, pelo instituto Semesp, o Sindicato das Mantenedoras do Ensino Superior do estado de São Paulo. O levantamento foi realizado em maio deste ano com mais de 2.900 alunos e 466 docentes de todo o Brasil.

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Mas a pesquisa trouxe também dados positivos. 89% dos docentes de instituições públicas e 91% dos docentes de instituições privadas relataram maior familiaridade com as ferramentas tecnológicas do ensino remoto, enquanto na primeira pesquisa, feita em julho de 2020, esse número era de 59,4% dos docentes no ensino privado.

O diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, ressalta que a pandemia deixa um legado de transformação digital em tempo recorde, pouco mais de um ano, e que em tempos comuns essa transformação poderia demorar de 10 a 20 anos.

Mas Rodrigo Capelato destaca também que o modelo atual de aulas remotas atrofiou as habilidades sociais dos estudantes. Um sintoma disso é que 32,8% dos alunos disseram que nunca abriram a câmera nas aulas e que por isso essa volta ao presencial terá que ter acompanhamento psicológico por parte das instituições de ensino.

Vale destacar que, de acordo com a pesquisa, boa parte dos alunos, 47% na rede privada e 43% na rede pública, preferem a volta no modelo 100% presencial e boa parte dos professores, 46,2% do ensino público e 49% de instituições privadas, por outro lado, gostariam de trabalhar num modelo híbrido com aulas presenciais e remotas.

? © UFRGS

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