O partido de Ciro Gomes, o PDT, fechou questão sobre a PEC dos Precatórios e a bancada terá que votar a favor do projeto. A legenda trairá a oposição e dará total apoio ao que tem sido chamada de PEC do Calote.

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A sigla será a única de oposição ao governo Bolsonaro que dirá “sim” ao texto. PSB, PCdoB e o PT já avisaram que serão contrários a Proposta de Emenda à Constituição dos Precatórios. A alegação é que bilhões serão usados pelo Palácio para pagar emendas aos parlamentares através do orçamento secreto.

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O PDT seguirá um caminho contrário porque Arthur Lira (PP), presidente da Câmara, prometeu antecipar aos municípios e estados o pagamento de precatórios ligados ao Fundo de Manutenção. E também de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).

O chefe da Casa prometeu pagar 40% do montante no ano que vem. Outros 30% em 2023 e 30% em 2024. Após muita conversa entre deputados e líderes da sigla, ficou definido que precisavam votar a favor.

As duas manobras vão render ao governo mais de R$ 90 bilhões. A previsão é que cerca de R$ 50 bilhões sejam usados no Auxílio Brasil, o novo programa social que deve substituir o Bolsa Família; R$ 24 bilhões para atualizar os benefícios previdenciário; R$ 6 bilhões para despesas que também aumentam com a mudança no teto, como alguns gastos com saúde e educação; R$ 2 bilhões iriam para outros Poderes; e sobrariam quase R$ 10 bilhões para outras despesas que o governo poderia incluir no orçamento de 2022.

Oposição se revolta com partido de Ciro Gomes

Os partidores de oposição estão revoltados com a sigla de Ciro Gomes. Em conversa com a reportagem, um deputado, que pediu sigilo, disse que todos foram pegos de surpresa.

“O Ciro Gomes e sua turma não podiam fazer isso. Pensaram apenas nos seus próprios interesses. É uma traição que vai ter consequências no ano que vem. Mais uma ação que deixa o PDT isolado”, explicou.

? © Anderson Riedel/PR

Rádio Centro Cajazeiras

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