A Bélgica detectou um caso de infecção por Covid-19 ligado à variante B.1.1.529 do coronavírus nesta sexta-feira (26). É a primeira vez que a nova variante foi identificada na Europa, informou um virologista ligado à agência de saúde do país. Ela apresenta uma  “constelação muito incomum” de mutações, que podem escapar da resposta imunológica do corpo e torná-la mais transmissível, afirmaram os profissionais da saúde, preocupados com a descoberta.

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Até o momento foram registrados 77 casos na África do Sul, 4 na vizinha Botsuana, 1 em Hong Kong (uma pessoa que voltou de uma viagem à África do Sul), 1 em Israel (uma pessoa que voltou do Malaui) e 1 na Bélgica (uma pessoa que viajou ao Egito).

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A variante preocupa pois tem 50 mutações — algo nunca visto antes —, sendo mais de 30 na proteína S (spike) – a “chave” que o vírus usa para se acoplar às células, alvo da maioria das vacinas disponíveis.

Registrada pela primeira vez na África do Sul, várias nações já vêm restringindo voos com origem neste país e estão ampliando as restrições de circulação para tentar conter esta nova cepa.

A variante B.1.1.529

A descoberta da variante B.1.1.529 do novo coronavírus foi anunciada na quinta-feira (25) pelo virologista brasileiro Túlio de Oliveira em entrevista coletiva online supervisionada pelo Ministério da Saúde da África do Sul.

Até o momento foram registrados 77 casos na África do Sul, principalmente em jovens. Também foram relatados 4 casos na vizinha Botsuana, 1 em Hong Kong (uma pessoa que voltou de uma viagem à África do Sul) e 1 em Israel (uma pessoa que voltou do Malaui).

Segundo o virologista brasileiro, a B.1.1.529 é potencialmente muito contagiosa e tem um número “extremamente alto” de mutações. “Podemos ver que [a variante] tem potencial para se espalhar muito rapidamente”.

? © Fernando zhiminaicela/Pixabay

Rádio Centro Cajazeiras via Agências de Notícias

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