A potencial vacina contra o novo coronavírus de Oxford, da Inglaterra, terá insumos da China, segundo o diretor-presidente da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres. 

Em entrevista à CNN, Torres disse que a “vacina de Oxford irá trabalhar com insumos farmacêutico vindo da China. O insumo farmacêutico é a farinha que faz o pão, ele é a base da vacina, um substrato básico”.

A vacina inglesa é a aposta de Jair Bolsonaro para substituir a vacina chinesa CoronaVac, que está sendo produzida e desenvolvida no Brasil a partir de uma parceria da farmacêutica chinesa Sinovac com o Instituto Butantan, em São Paulo.

Bolsonaro impediu o acordo firmado pelo Ministério da Saúde com o governo de São Paulo, chefiado por João Doria (PSDB), que previa a compra de 46 milhões de doses do CoronaVac pelo governo federal.

Ele voltou a atacar a China afirmando que a vacina chinesa não transmite segurança “pela sua origem” e não tem credibilidade. “Da China não compraremos. Não acredito que ela transmita segurança para a população pela sua origem. Esse é o pensamento nosso”, afirmou em entrevista à Jovem Pan.

Bolsonaro foi questionado ainda sobre quais as razões o levaram a vetar, na véspera, a compra pelo governo federal da vacina chinesa. “Credibilidade”, respondeu. “A ideia é dar espaço a outras vacinas mais confiáveis. Confiança também.” 

“A da China, lamentavelmente, já existe um descrédito muito grande por parte da população. Até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido lá”, declarou.

A vacina chinesa CoronaVac é a que está no estágio mais avançado no mundo. Por outro lado, a escolhida por Bolsonaro, desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, em setembro, teve seus testes suspensos no mundo inteiro após surgir uma doença em um participantes do estudo no Reino Unido. A retomada dos estudos foi gradual e, segundo as autoridades, os problemas foram contidos.

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