Neste mês de janeiro, a bandeira tarifária passará da vermelha – patamar dois – para a amarela. A mudança pode representar uma redução no valor das faturas, desde que o consumo de energia seja consciente.

O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, explica como funciona a bandeira tarifária.

Sonora: a bandeira tarifária é um mecanismo regulatório que tem dois objetivos: primeiro dar um sinal para o consumidor de como está o custo da geração de energia elétrica no país. Se a gente está usando as térmicas ou não. E segundo, fazer com que o dinheiro que tem que ser pago às térmicas seja arrecadado mensalmente, e não ser pago uma vez ao ano com incidência de juros.

Ao todo, as bandeiras tarifárias se dividem em três cores: a bandeira verde significa que houve condições favoráveis de geração de energia elétrica. Nesse caso, não há nenhum acréscimo de valor nas contas de luz. A amarela significa que as condições estão menos favoráveis, e são necessários reforços de outras fontes. Por isso, a cada 100 quilowatts-hora consumidos, são adicionados R$ 1,35 nas faturas.

Já a bandeira vermelha é acionada quando as condições de geração são mais custosas, e por isso é necessário um reforço maior de usinas termelétricas, por exemplo. Na vermelha patamar um, é adicionado o valor de R$ 4,17 a cada 100 quilowatts-hora consumidos. No patamar dois, esse valor sobe para R$ 6,24.

Na casa do Emerson Cotrin, a quantidade de eletrônicos usados pela família sempre deixava as contas de luz nas alturas. Quando soube que no último mês do ano a bandeira tarifária seria vermelha patamar dois, ele decidiu economizar.

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